Horas loucas na despedida a Angélico
O cantor e modelo foi dado como clinicamente morto, faltando apenas declarar o óbito.
Uma fonte próxima do processo garantiu à Lux que dois neurocirurgiões não ligados ao processo já declararam a morte cerebral do jovem ator.
Entretanto decorre, neste momento, uma reunião de médicos para ser declarada a morte cerebral de Angélico Vieira. O óbito clínico será declarado esta tarde.
O cantor não sobreviveu ao trágico acidente na A1, junto à saída de Estarreja, ocorrido na madrugada de sábado, quando seguia ao volante de um BMW e rebentou um pneu em andamento.
O ator e cantor, ex DZRT, de 28 anos, sofreu um traumatismo crânio-encefálico grave e foi submetido a uma cirurgia que durou mais de cinco horas e esteve ligado a um sistema de suporte de vida, em coma induzido.
Apesar dos esforços das equipas medicas, as lesões eram demasiado graves e Angélico acabou por não resistir.
Familiares, amigos e fãs estão inconsoláveis com a morte do ator de Morangos com Açúcar. Assim que começaram a circular as noticias da morte clínica do ator ouviram-se gritos de comoção.
Esta segunda-feira, à noite, familiares, amigos e fãs do cantor concentraram-se à porta do hospital, no Porto, numa vigília que arrancou às 21h.
A iniciativa partiu da agente de Angélico, Cristina Paiva, que apelou a que todos os participantes levassem uma vela «para fazer uma corrente de luz durante meia hora».
Na vigília esteve presente o pai do ex-DZRT, que chegou de Angola ontem de manhã e passou o dia no hospital.
Recorde-se que outro dos passageiros que seguia no BMW conduzido por Angélico morreu após ser projectado do veículo e ter sido atropelado por um automóvel que vinha mais atrás.
Uma mulher de 17 anos foi levada para o mesmo hospital também em estado grave e um terceiro passageiro - o único que tinha cinto de segurança - sofreu apenas ferimentos ligeiros.
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