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Moura Guedes tem "vícios privados e virtudes públicas"


Segundo o jornal 24 horas, Manuela Moura Guedes não terá entregado a sua declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional quando renunciou ao cargo de deputada do CDS-PP em 1997, em divergência com o então líder do partido, Manuel Monteiro.
"Fundamentalista com os demais, afinal Manuela Moura Guedes é displicente com ela própria. Isto é, vícios privados virtudes públicas", declarou o secretário nacional do PS para as Relações Internacionais.
Para José Lello, "como jornalista, Manuela Moura Guedes falha na deontologia e como política falhou na contadoria".
Contactada pela Lusa, Manuela Moura Guedes revelou que o seu advogado está já a tratar de "enviar o direito de resposta para o 24 Horas por causa da manchete de hoje".
"Renunciei a um mandato como deputada, só fui a uma sessão legislativa, estive lá cinco meses, fiz a minha declaração de rendimentos [nas Finanças]. Renunciei ao fim desse tempo. Não pedi qualquer benesse a que tinha direito", afirmou.
"Parece-me que estão a brincar com esta comparação entre um cargo executivo (de ministro do exercício das funções) em que durante três anos não faz declaração de rendimentos e uma deputada independente que não tem qualquer poder executivo, que esteve cinco meses na Assembleia da República e renuncia", disse.
A jornalista sublinhou ainda que "não fazia a mínima ideia" que precisava de entregar uma declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional para formalizar a cessação.
A primeira página do 24 Horas de hoje refere que "a jornalista que apanhou José Sócrates num caso parecido, cometeu afinal o mesmo pecado".
"É mesmo tentar escavar já não sabem onde", desabafou.
"Deixem-me trabalhar como jornalista que é o que sei fazer, e pelos vistos bem porque eles sentem-se muito incomodados", afirmou, acrescentando que "só quem se sente muito incomodado é que faz isto".

fonte: dn.sapo.pt

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